sábado, 5 de junho de 2010

A chuva.

Quando o céu em seu esplêndido azul se transforma em cinza, as nuvens se fecham e a chuva começa a cair, molha a terra cuidadosamente, a transforma de pó em barro, de secura a vitamina, as plantas agradecem a este ciclo.
Minha vida com a chuva la fora fica ainda mais fria, olhando-a escorrer pela vidraça, me obrigando a recolher-me dentro de casa, onde amo ficar e odeio.
A chuva vem para lavar as ruas de asfalto negro, sem pretensão, leva consigo sujeira humanas, e a mim, leva-me o pensamento.
Não que ela queira fazer função diferente da destinada, mas esfria o tempo e o umidece, deixando a desejar o sentir do caloroso sol.
Despretendida ela fica, assim como eu fico, saudosa, mas na espera que as gotas tragam flores lindas assim que o calor voltar.
Bjus;)